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Geopolítica(s) Nº 1
 

Nombre de la Revista: Geopolítica(s)
Número de Sumario: 1
Fecha de Publicación: 2010 / 1
Páginas:
Sumario:

Geopolítica(s)           

Servicio de Publicaciones de la Universidad Complutense de Madrid

Volumen 1 - Nº 1   (2010)                                ISSN: 2172-3958

Más información / TEXTO COMPLETO en   http://revistas.ucm.es/portal/......

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S . U . M . A . R . I . O 

Artículos

UCM - Geopolítica(s), Vol. 1 - Nº 1 (2010): 23-39  
Paradiplomacia y proyección internacional de las ciudades brasileñas: la elaboración del concepto de “gestión internacional local” - Paradiplomacy and international projection of Brazilian cities: Crafting the concept of “local international management” - Paradiplomacia e projeção internacional das cidades brasileiras: elaborando o conceito de “gestão local internacional”      330 KB
MILANI, Carlos R. S. | RIBEIRO, Maria Clotilde M.
 
Palabras Clave: Globalización y soberanía ; Internacionalización de las ciudades ; Paradiplomacia municipal ; Gestión internacional local ; Ciudades brasileñas
Globalization and Sovereignty ; Internationalization of Cities ; Municipal Paradiplomacy ; Local International Management ; Brazilian Municipalities
Globalização e soberania ; Internacionalização das cidades ; Paradiplomacia municipal ; Gestão local internacional ; Municípios brasileiros
 
Resumen:
En el marco del contexto de la “globalización en cuanto política”, el presente artículo adopta la premisa siguiente: las ciudades, a través de sus redes transnacionales de cooperación y de sus proyectos económicos internacionales, son la expresión de un nuevo actor político que ha cambiado su escala de operaciones, habiendo así obtenido una emancipación por lo menos parcial del monopolio del Estado-nación en el desarrollo de acciones públicas transfronterizas. Por ello, las ciudades han desafiado el imaginario westfaliano y el monopolio del Estado-nación en cuanto “la” comunidad política obligatoria con la capacidad de controlar un territorio nacional de modo vertical y fijo. De cara a desarrollar esta premisa, el artículo analiza la problemática de la paradiplomacia municipal en tres partes: el contexto histórico y realidad empírica de la paradiplomacia municipal en Brasil, el debate teórico sobre las fronteras, escalas y territorios de la paradiplomacia (“soft borders approach”) y la discusión del concepto de “gestión internacional local”.
 
 Based on the broader context of “globalization as politics”, this paper adopts the following assumption: cities through their transnational cooperation networks and economic projects are the expression of a new political actor that has shifted its scale of operations, and have thus partly emancipated themselves from the monopoly of the nation-state in the deployment of transborder public action; thefore, they have challenged the Westphalian imaginary and the monopoly of the nation-state as “the” bounded political community with the capacity to frame and totally control a fixed and vertical national territory. In pursuance of developing this assumption, this paper approaches the discussion on municipal paradiplomacy in three parts: firstly, it presents the historical background and empirical reality of paradiplomacy in Brazil; secondly, it presents a series of critical questions for analyzing cities and their transnational networks within the soft borders approach; thirdly, it discusses the concept of “local international management”.
 
 Baseado na idéia de uma “globalização como política”, o presente artigo parte da seguinte premissa: as ciudades, por meio de suas redes transnacionais de cooperação e de seus projetos económicos internacionais, são a expressão de um novo ator político que mudou sua escala de operações, emancipando-se, pelo menos parcialmente, do monopólio do Estado-nação no desenvolvimento de ações públicas transfronteiriças. Por conseguinte, as ciudades passaram a desafiar o imaginário westfaliano e o monopólio do Estado-nação enguanto comunidade política exclusiva e obrigatória com a capacidade de controlar um territorio nacional de modo vertical e fixo. Visando a desenvolver essa premissa, o artigo analisa a problemática da paradiplomacia municipal em três partes: contexto histórico e realidade empírica da paradiplomacia municipal no Brasil; debate teórico sobre fronteiras, escalas e territórios da paradiplomacia (com base na “soft borders approach”); discussão do conceito de “gestão internacional local”.

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UCM - Geopolítica(s), Vol. 1 - Nº 1 (2010): 41-63  
Articulaciones del Sur Global: afinidad cultural, internacionalismo solidario e Iberoamérica en la globalización contrahegemónica - Articulations of Global South: Cultural affinity, international solidarity and Iberian-America in counter-hegemonic globalization - Articulações do Sul Global: afinidade cultural, internacionalismo solidário e Ibero América na globalização contrahegemônica      355 KB
CAIRO CAROU, Heriberto | BRINGEL, Breno
 
Palabras Clave: Sur Global ; Representación geopolítica ; Activismo transnacional ; Áreas culturales ; Iberoamérica ; América Latina
Global South ; Geopolitical representation ; Transnational activism ; Cultural areas ; Iberian-America ; Latin America
Sul Global ; Representação geopolítica ; Ativismo transnacional ; Áreas culturais ; Ibero-América ; América Latina
 
Resumen:
En este artículo buscamos arrojar luz sobre las redes de solidaridad internacional que están dispuestas a asumir convergencias con los grupos subalternos silenciados del Sur Global, sin pretender enseñarles ningún camino, ninguna vía de salvación (en este sentido se diferencian del viejo “internacionalismo proletario” que al final estaba al servicio de un Estado), ni intervenir en sus actividades a fin de conducirlas a un buen puerto “revolucionario”. También discurriremos sobre aquellas redes transnacionales que tienden un puente más directo entre organizaciones sociales del Sur y del Norte Global. Pero el Sur Global no está constituido como tal en la actualidad, sólo hay, a nuestro juicio, procesos de articulación. Intentaremos explorar las líneas de articulación regional de esos procesos de globalización, que consideramos que, en buena medida, no se producen aleatoriamente ni en abstracto, sino que se forjan en torno a campos de proximidad geográfica y/o afinidad cultural. En esta línea, examinaremos cómo la representación geopolítica Iberoamérica, impulsada por los gobiernos de los Estados de las repúblicas latinoamericanas de habla ibérica más Portugal y España (en particular esta última), se puede convertir en un espacio de contra-representación gracias al trabajo de “traducción” de activistas sociales del área de afinidad cultural, y de hecho es un espacio que vincula dos países del Norte Global (también especialmente España), y sus organizaciones sociales, con una de las articulaciones políticas del Sur Global.
 
 In this paper we aim to shed some light on networks of international solidarity that are willing to accept convergence with the voiceless subaltern groups of the Global South without trying to teach them a path to salvation (in this respect, they differ from the old “proletariat internationalism” that ultimately served the state) or intervening in their activities in order to lead them to a “revolutionary haven”. We shall also reflect on the transnational networks that bridge the gap between social organizations of the Global North and South more directly. At the present time, however, the Global South has not been constituted as such; in our opinion, there are only processes of articulation. We shall attempt to explore the lines of regional articulation of the Global South in the globalization processes. We consider that in many ways these do not happen fortuitously or in the abstract, but are shaped around fields of geographical proximity and/or cultural affinity. Along these same lines, we shall examine how Iberian-American geopolitical representation, promoted by the governments of the Spanish-speaking Latin American republics, plus Portugal and Spain – especially the latter – could become a space of counter-representation thanks to the work of “translation” of social activists in the field of cultural affinity; indeed, it is a space that links two countries from the Global North (once again, Spain in particular) and their social organizations, with one of the political articulations of the Global South.
 
 Neste artigo buscamos analisar as redes de solidariedade internacional que estão dispostas a assumir convergências com os grupos subalternizados silenciados do Sul Global, sem pretender ensinar-lhes nenhum caminho, nenhuma via de salvação (neste sentido, diferenciam-se do velho “internacionalismo proletário” que acabava estando a serviço de um Estado), nem intervir em suas atividades para leva-los a um bom porto “revolucionário”. Também nos centraremos naquelas redes transnacionais que estabelecem um vínculo mais direto entre organizações do Sul e do Norte Global. Mas o Sul Global não está constituído como tal a atualidade; somente existem, em nossa opinião, processos de articulação. Tentaremos explorar as linhas de articulação regional desses processos de globalização que consideramos que, em boa medida, não se produzem aleatoriamente nem em abstrato, mas que estão forjados em torno a campos de proximidade geográfica e/ou afinidade cultural. Nesta linha, examinaremos como a representação geopolítica Ibero-América, impulsionada pelos governos dos Estados das repúblicas latino-americanas de fala ibérica mais Portugal e Espanha (em especial este último), pode converter se em um espaço de contra-representação devido ao trabalho de “tradução” de ativistas sociais da área de afinidade cultural, e de fato é um espaço que vincula dois países do Norte Global (também especialmente a Espanha), e suas organizações sociais, com uma das articulações políticas do Sul Global.

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UCM - Geopolítica(s), Vol. 1 - Nº 1 (2010): 65-93 
La construcción de una geopolítica crítica desde América Latina y el Caribe. Hacia una agenda de investigación regional - The construction of a critical geopolitics from Latin America and the Caribbean. Towards a regional research agenda - A construção de uma geopolítica crítica a partir da América Latina e o Caribe. Para uma agenda de pesquisa regional      707 KB
PRECIADO CORONADO, Jaime | UC, Pablo
 
Palabras Clave: Imaginario geopolítico ; América Latina y el Caribe ; Geopolítica crítica y deconstrucción espacial ; Discurso geopolítico ; Prácticas y representaciones espaciales
Geopolitical imaginary ; Latin America and the Caribbean ; Critical geopolitics and spatial deconstruction ; Geopolitical discourse ; Spatial practices and representations
Imaginário geopolítico ; América Latina e o Caribe ; Geopolítica crítica e deconstrução espacial ; Discurso geopolítico ; Práticas e representações espaciais
 
Resumen:
Productora y resultante de un dinámico imaginario espacio-temporal, la región de América Latina y el Caribe atraviesa simultáneas demandas de espacialización a escalas múltiples, así como diversas experiencias de territorialización internas, externas y transversales a la estructura de los Estados nacionales y el sistema-mundo. Así, se hace necesaria una nueva identificación y análisis sobre las principales características de las prácticas espaciales que (re)producen las representaciones dominantes o proyectan nuevos espacios de representación. De tal forma, este trabajo desarrolla una aproximación teórico-metodológica en torno a la dinámica constitutiva de los diversos y conflictivos discursos geopolíticos que se producen en la región, que a su vez se traslapan en un espacio físico común. Situación que permite vislumbrar la definición paulatina de una agenda de investigación de geopolítica(s) crítica(s) en ALyC, desde una perspectiva interdisciplinaria.
 
 As a creator and as a result of a socio-spatial dynamic imagination, Latin America and the Caribbean is a region that goes through a series of simultaneous demands to create spaces in multiple scales, and different experiences of territorialisation inside, outside and beyond the Nation-state structure. In this sense, it is demanded a new identification and analysis about main characteristics of spatial practices that (re)produce dominant representations or design new spaces of representation. Indeed, this paper develops a theoretical approach around constitutive dynamic of different and conflictive regional geopolitical discourses, even thought they converge to the same physical space. This situation could allow the definition of a research agenda about critical geopolitics in LAC region, from an interdisciplinary point of view.
 
 Produtora e fruto de um dinâmico imaginário espaço-temporal, a região da América Latina e o Caribe está atravessada por demandas simultâneas de espacialização a múltiplas escalas, assim como por diversas experiências de territorialização internas, externas e transversais à estrutura dos Estados nacionais e o sistemamundo. Deste modo, torna-se necessário uma nova identificação e análise das principais características das práticas espaciais que (re) produzem as representações dominantes ou projetam novos espaços de representação. Este trabalho desenvolve uma aproximação teórico-metodológica sobre a dinâmica constitutiva dos diversos e conflituosos discursos geopolíticos produzidos na região que, por sua vez, se sobrepõem em um espaço físico comum. Esta situação permite entrever a definição paulatina de uma agenda de pesquisa de geopolítica(s) crítica(s) na ALC, a partir de uma perspectiva interdisciplinar.

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UCM - Geopolítica(s), Vol. 1 - Nº 1 (2010): 95-113  
La búsqueda de un contra-espacio: ¿hacia territorialidades alternativas o cooptación por el poder dominante? - The search for a counterspace: Towards alternative territorialities or cooptation by dominant power? - A busca de um contra-espaço: territorialidades alternativas ou cooptação pelo poder dominante?      1,09 MB
OSLENDER, Ulrich
 
Palabras Clave: Producción del espacio ; Henri Lefebvre ; Resistencia ; Foro Social Mundial ; Colombia ; FARC ; Comunidades negras ; Soberanía ; Cooptación ; Coerción
Production of space ; Henri Lefebvre ; Resistance ; World Social Forum ; Colombia ; FARC ; Black communities ; Sovereignty ; Cooptation ; Coercion
Produção do espaço ; Henri Lefebvre ; Resistência ; Fórum Social Mundial ; Colômbia ; FARC ; Comunidades negras ; Soberania ; Cooptação ; Coerção
 
Resumen:
En los años 1970 el urbanista Henri Lefebvre elaboró su visión de una política del espacio. Para él, el espacio era la fuente y el objetivo de conflictos políticos. En este sentido las múltiples resistencias en contra del orden neoliberal global de hoy en día se pueden considerar como luchas por el espacio, o, en palabras de Lefebvre, como una “búsqueda de un contra espacio”. En este artículo voy a explorar algunas de las implicaciones territoriales de esta búsqueda, en especial sobre el trasfondo de movilizaciones políticas en Latinoamérica. Examinaré brevemente el caso de la guerrilla colombiana de las FARC, para después concentrarme sobre la experiencia de los grupos negros en Colombia. Los últimos han conseguido títulos colectivos sobre sus tierras en la región del Pacífico colombiano y se han consolidado como autoridades legales en estas tierras dentro del territorio nacional del Estado. Sin embargo, voy a mostrar que las dos lógicas territoriales (negras y estatales) a veces se articulan de manera complementaria, mientras que otras veces son contrarias y conflictivas. ¿Hasta qué punto podemos hablar de un contraespacio, si éste mismo está mediado por el Estado y el poder dominante? ¿Es posible que se integren contraespacios dentro del territorio nacional del Estado de manera complementaria? ¿Podemos incluso decir que estos contra-espacios aumentarían la legitimidad del Estado contemporáneo? Estas preguntas se analizarán desde la geografía política y la geopolítica crítica.
 
 In the 1970s, the urban sociologist Henri Lefebvre elaborated his vision of a politics of space. For him, space was both the source and the objective of political conflict. In this sense, the multiple resistances against the global neoliberal order today can be considered as struggles over space, or, in Lefebvre’s words, as a “search for a counterspace”. In this article I will explore some of the territorial implications of such a search, in particular with regard to political mobilizations in Latin America. I will briefly examine the case of the Colombian guerrilla FARC, to then focus on the experience of black population groups in Colombia. The latter have achieved collective land titles in the Colombian Pacific coast region and have become consolidated as legal authorities over those lands within the national territory of the State. However, as I am also going to show, both territorial logics (the black one and the one of the State) articulate themselves at times in a complementary, and at other times in a conflictive way. Up to what point can we talk of a counterspace then, if it gets mediated by the State and dominant power? Is it possible for counterspaces to become part of the national territory? Can we even say that those counterspaces augment the legitimacy of the contemporary State? These questions are analyzed from the viewpoint of political geography and critical geopolitics.
 
 Nos anos 1970 o urbanista Henri Lefebvre elaborou sua visão de uma política do espaço. Para ele, o espaço era a fonte e o objetivo dos conflitos políticos. Neste sentido, as inúmeras resistências contra a ordem neoliberal global na atualidade podem ser consideradas lutas pelo espaço ou, em palavras de Lefebvre, a “busca de um contra-espaço”. Neste artigo, exploro algumas das implicações territoriais desta busca, tendo como pano de fundo as mobilizações políticas na América Latina. Analisarei brevemente o caso da guerrilha colombiana das FARC, para logo examinar a experiência dos grupos negros na Colômbia. Estes últimos conseguiram títulos coletivos sobre suas terras na região do Pacífico colombiano e se consolidaram como autoridades legais nestas terras dentro do território nacional do Estado. No entanto, procurarei mostrar que as duas lógicas territoriais (negras e estatais) muitas vezes se articulam de forma complementar, enquanto que outras vezes são contrárias e conflitivas. Até que ponto podemos falar de um contra-espaço, se ele está mediado pelo Estado e o poder dominante? É possível que se integrem contra-espaços, de maneira complementar, dentro do território nacional? Podemos dizer também que estes contra-espaços aumentariam a legitimidade do Estado contemporâneo? Estas perguntas serão analisadas a partir da geografia política e da geopolítica crítica.

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UCM - Geopolítica(s), Vol. 1 - Nº 1 (2010): 115-135 
Geografías del conocimiento: transformación de los protocolos de investigación en las arqueologías latinoamericanas - Geographies of knowledge: transformation of research protocols in Latin American archaeologies - Geografias do conhecimento: transformação dos protocolos de pesquisa nas arqueologias latino-americanas      309 KB
PIAZZINI SUÁREZ, Carlo Emilio
 
Palabras Clave: Geografías del conocimiento ; Geografía de la ciencia ; Arqueología ; Trabajo de campo ; América Latina
Knowledge geographies ; Science geographies ; Archaeology ; Field work ; Latina America
Geografias do conhecimento ; Geografia da ciência ; Arqueologia ; Trabalho de campo ; América Latina
 
Resumen:
Este artículo se dirige a explorar las geografías del conocimiento como una alternativa crítica de la historia y los estudios sociales de la ciencia, que permite hacer visibles las espacialidades que intervienen o emergen durante el proceso de producción, distribución y apropiación del conocimiento. Las geografías del conocimiento constituyen un ámbito de análisis fecundo para abordar la arqueología como una práctica que contribuye a la transformación o reproducción de determinadas concepciones y experiencias espaciales entre el público general. El análisis de dos lógicas de relacionamiento espacial en arqueología, denominadas in situ y ex situ, permite ver cómo operan las geografías del conocimiento en este campo disciplinar, así como identificar la naturaleza de las tensiones que hoy aparecen entre des-localización y localización de las materialidades arqueológicas. Finalmente, dichas tensiones son soslayadas para el contexto latinoamericano, en donde se encuentra en marcha un proceso de transformación de las relaciones in situ/ex situ y con ello, surgen nuevas geografías de la arqueología.
 
 This article aims at exploring knowledge geographies as a critical alternative to the history and social studies of science, which allows making visible the spatialities that intervene or emerge during the process of production, distribution and appropriation of knowledge. Knowledge geographies constitute a fertile field of analysis from which to approach archaeology as a practice which contributes to the transformation and reproduction of certain conceptions and spatial experiences among the general public. The analysis of two logics of spatial relation in archaeology, the so-called in situ and ex situ, allows us to see how knowledge geographies operate in this disciplinary field. Additionally, its helps identify the nature of the tensions which emerge today between the de-location and location of archaeological materialities. Finally, these tensions are eluded in the Latin- American context, where a process of transformation in the in situ/ex situ relations is at work, and with it, new geographies of archaeology come into view.
 
 Este artigo busca explorar as geografias do conhecimento como uma alternativa crítica da história e dos estudos sociais da ciência, que permite visibilizar as espacialidades que intervêm durante o processo de produção, distribuição e apropriação do conhecimento. As geografias do conhecimento constituem um âmbito de análise fecundo para abordar a arqueologia com uma prática que contribui à transformação ou reprodução de determinadas concepções e experiências espaciais entre o público geral. A análise de duas lógicas de relacionamento espacial em arqueologia, denominadas in situ e ex situ, possibilita ver como operam as geografias do conhecimento neste campo disciplinar, assim como identificar a natureza das tensões existentes na atualidade entre des-localização e localização das materialidades arqueológicas. Finalmente, ditas tensões são analisadas no contexto latino-americano, onde se encontra em andamento um processo de transformação das relações in situ/ex situ no qual emergem novas geografias da arqueologia.

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UCM - Geopolítica(s), Vol. 1 - Nº 1 (2010): 137-155 
Memorias desterradas y saberes otros. Re-existencias afrodescendientes en Medellín (Colombia) - Exiled memories and an other knowledge. Afro-descendant re-existences in Medellín (Colombia) - Memórias desterradas e saberes outros. Re-existências afrodescendentes em Medellín (Colômbia)      305 KB
MONTOYA ARANGO, Vladimir | GARCÍA SÁNCHEZ, Andrés
 
Palabras Clave: Afrodescendientes ; Espacialidades del destierro ; Memorias desterradas ; Re-existencias ; Medellín (Colombia)
Afro-descendants ; Exiled spatialities ; Exiled memories ; Re-existences ; Medellín (Colombia)
Afrodescendentes ; Espacialidades do desterro ; Memórias desterradas ; Re-existências ; Medellín (Colômbia)
 
Resumen:
El destierro en Colombia ha constituido un dispositivo de dominación y control socioespacial que en la última década ha expoliado aproximadamente a cuatro millones de personas, la mayoría afrodescendientes e indígenas. Para los pueblos afrodescendientes el destierro está asociado al secuestro esclavista, a la discriminación racial y a la violencia que les ha subalternizado y geo-situado como perdedores y vencidos en la guerra contemporánea. Los afrodescendientes, errantes y desarraigados, son portadores de memorias desterradas, que encarnan saberes invisibilizados en la identidad nacional y relegados en la geopolítica de la producción y circulación del conocimiento. En este trabajo exploraremos como la experiencia del destierro afrodescendiente en Medellín produce la re-existencia de sujetos políticos que procuran la supervivencia física y gestionan espacios de inclusión social. Re-existir desde la afrocolombianidad implica: articular diferentes saberes y prácticas para motivar solidaridad; desplegar formas creativas de ser/estar/pensar y, producir espacialidades en medio de la precariedad urbana.
 
 Exile in Colombia has constituted a socio-spatial dispositive of domination and control, which, in the last decade has plundered around four million people, most of them Afro-descendants and natives. For the Afrodescendant peoples, exile is associated with the kidnapping of slaves, the racial discrimination and the violence which has subalterned and geo-situated them as losers and defeated in the contemporary war. The Afrodescendants, wandering and rootless, bear exiled memories which incarnate invisibilized knowledges in the national identity and are relegated from the geopolitics of knowledge production and circulation. In this work we will explore how the experience of Afro-descendant exile in Medellín produces the re-existence of political subjects who endeavour to survive physically and to manage spaces of social inclusion. To re exist from the Afro-Colombian condition implies: to articulate different knowledges and practices in order to encourage solidarity; to display creative ways of being/thinking; and, to produce spatialities in the middle of the urban precariousness.
 
 O desterro na Colômbia constituiu-se num dispositivo de dominação e controle sócio-espacial que na última década espoliou aproximadamente a quarenta milhões de pessoas, das quais a maioria são afrodescendentes e indígenas. Para os povos afrodescendentes o desterro está associado ao sequestro escravista, à discriminação racial e à violência que lhes subalternizou e (geo)situou como perdedores e vencidos na guerra contemporânea. Os afrodescendentes, errantes e desenraizados, são portadores de memórias desterradas, que encarnam saberes invisibilizados na identidade nacional e relegados na geopolítica da produção e circulação do conhecimento. Neste trabalho exploraremos como a experiência do desterro afrodescendente em Medellín produz a resistencia de sujeitos políticos que procuram a sobrevivência física e gerem espaços de inclusão social. Reexistir a partir da afro-colombianidade implica: articular diferentes saberes e práticas para motivar solidariedade; colocar em prática formas criativas de ser/estar/pensar e produzir espacialidades em meio à precariedade urbana.

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UCM - Geopolítica(s), Vol. 1 - Nº 1 (2010): 157-171  
La región como construcción social, espacial, política, histórica y subjetiva. Hacia un modelo conceptual/relacional de historia regional en América Latina - The region as a social, spatial, political, historical and subjective construction. Towards a conceptual/relational model of regional history in Latin America - A região como construção social, espacial, política, histórica e subjetiva. Para um modelo conceitual/relacional de história regional na América Latina      472 KB
VIALES HURTADO, Ronny J.
 
Palabras Clave: Región ; Historia regional ; América Latina ; Historia ; Geografía ; Constructivismo social
Region ; Regional history ; Latin America ; History ; Geography ; Social constructivism
Região ; História regional ; América Latina ; História ; Geografia ; Construtivismo social
 
 Resumen:
En el contexto de la Globalización contemporánea, la unidad de análisis regional se ha transformado en una categoría de análisis. Las regiones constituyen ahora una categoría fundamental para el análisis político, económico, social y cultural, pero es importante tomar en consideración que la definición de una región debe hacerse desde una perspectiva compleja, que involucre su dimensión estructural tanto como su dimensión constructivista y de representación social. En este artículo se realiza una discusión sobre las dimensiones de la región, como categoría de análisis, como una construcción social, espacial, política, histórica y subjetiva, para proponer un modelo de análisis conceptual, de tipo relacional, que permita abordar la historia regional de América Latina de manera más integral, desde una perspectiva interdisciplinaria, mediante las vinculaciones entre la Historia y la Geografía, así como desde una perspectiva transareal, en el sentido de que se pretende superar la rigidez geopolítica de los estudios de área practicados en el mundo anglosajón, por lo que se potencia el estudio de lo fronterizo y lo transfronterizo, así como de lo local, lo nacional y lo transnacional.
 
 In the context of contemporary Globalization, the regional unit of analysis has become a category of analysis. Regions constitute nowadays a fundamental category for political, economic, social and cultural analysis, but it is important to take into account that the definition of a region must be made from a complex perspective which involves its structural, as well as its constructivist and social representation dimension. Taken as a category of analysis, in this article we carry out a discussion on the region’s dimensions —as a social, spatial, political, historical and subjective construction— in order to propose a model of conceptual-relational analysis which enables us to deal with the regional history of Latin America in a more integral way —by establishing links between History and Geography— and from an interdisciplinary and trans-areal perspective. By encouraging the study of the border and trans-border, as well as the local, the national and the transnational condition, the aim is to get over the geopolitical rigidity of the area studies made in the Anglo-Saxon world.
 
 No contexto da globalização contemporânea, a unidade de análise regional se transformou em categoria de análise. As regiões constituem na atualidade uma categoria fundamental para a análise política, econômica, social e cultural, mas é importante levar em consideração que a definição de uma região é uma construção complexa, que envolve tanto sua dimensão estrutural como sua dimensão construtivista e de representação social. Neste artigo realiza-se uma discussão sobre as dimensões da região, como categoria de análise, como uma construção social, espacial, política, histórica e subjetiva. Propõe-se também um modelo de análise conceitual, de tipo relacional, que permita abordar a história regional da América Latina de forma mais integral e interdisciplinar, vinculando a História e a Geografia, assim como a partir de uma perspectiva “transareal”, buscando superar a rigidez geopolítica dos estudos de área praticados no mundo anglo-saxão e fomentar o estudo do fronteiriço e transfronteiriço, do local, do nacional e do transnacional.

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